São quatro as formas principais e mais conhecidas de maloclusão dos dentes, mas existem outras variações; o problema, de forma geral, tem tratamento
A maloclusão é caracterizada por uma falha no desenvolvimento dos dentes, resultando em um crescimento desigual, sem o alinhamento entre a arcada superior e a inferior. Com isso, a mordida não se encaixa da maneira que deveria.
Isso quer dizer que uma oclusão normal ocorre quando os dentes superiores e inferiores se encaixam perfeitamente ao fechar a mandíbula, bem como os laterais em contato com os dentes opostos. Qualquer caso diferente disso pode ser considerado uma maloclusão.
Causas da maloclusão
Existem várias causas para a maloclusão: hábitos da infância, como uso de chupetas ou do dedo na boca – não à toa, mais de 80% das crianças têm problemas de oclusão dos dentes.
Outros fatores conhecidos são traumas ou perda de dentes; respiração pela boca; mau posicionamento da língua e até características genéticas.
“É importante sempre tentar identificar a causa para podermos tratar o problema em definitivo”, comenta o dentista em Curitiba Sergio Correia.
Principais sintomas
Além de afetar a parte estética, que é facilmente perceptível, a maloclusão também interfere em outras questões de saúde, como:
– Dificuldades para mastigar;
– Maior desgaste dos dentes, favorecendo a hipersensibilidade;
– Transtornos fonéticos e dificuldade para pronunciar certas palavras;
– Dores de cabeça, posturais e zumbidos.
Tipos de maloclusão
Antes de entrar nos tipos, é importante mencionar que existem três classes de maloclusões, de acordo com Edward Angle, considerado uma das referências em ortodontia. Seria a classificação de Angle:
Classe I – Arcos devidamente alinhados, mesmo que haja algum outro problema nos dentes, como um apinhamento.
Classe II – Arco inferior para trás, com um recuo dos molares da mandíbula em relação à maxila.
Classe III – Arco inferior mais proeminente que o superior.
Esta seria a classe de uma única maloclusão. Porém, existem outros tipos, sendo os quatro principais: mordida aberta, cruzada, sobremordida e apinhamento, um tema que falamos recentemente aqui no blog.
Mordida aberta
Forma mais comum de maloclusão, a mordida aberta é caracterizada quando os dentes superiores não conseguem tocar os inferiores, ficando um espaço entre os arcos dentários.
Mordida cruzada
Também conhecida como mordida invertida, ela ocorre quando os dentes inferiores cobrem os superiores ao fechar a mandíbula. Ela pode ser posterior (unilateral ou bilateral), quando envolve os dentes laterais, ou anterior, com os dentes da frente.
Sobremordida
Quando os dentes superiores se sobrepõem aos inferiores, cobrindo-os por completo ou quase.
Apinhamento
Caso em que os dentes nascem por cima uns dos outros por não haver espaço suficiente na arcada dentária.
Este caso não está nas classificações de Angle, citadas acima, pois é possível que o paciente tenha uma mordida classificada além do apinhamento.
Os diastemas, comuns durante o desenvolvimento infantil, também são considerados maloclusões quando ocorrem na dentição permanente.
Forma de tratamentos
Além de descobrir a causa e, se possível, tratar a origem do problema, existe na ortodontia os aparelhos invisíveis, que auxiliam no reposicionamento dos dentes, acabando com os problemas de maloclusão.
Os alinhadores invisíveis são aparelhos transparentes moldados no formato da arcada do paciente e projetados para o propósito desejado.
De forma gradual, eles melhoram a arcada dentária por meio de pressões suaves, que estimulam a movimentação dos dentes para a forma correta da mordida.
Saiba mais sobre os alinhadores invisíveis aqui.
Para saber se seu caso tem tratamento com os alinhadores, agende uma avaliação no Consultório Sergio Correia, que atua há mais de 25 anos em Curitiba.
