Na Odontologia, a agenesia é caracterizada pelo não desenvolvimento de um dente ou de parte dele; condição é congênita, porém pode ser solucionada
Você já deve ter visto ou ouvido falar sobre pessoas que nasceram sem parte de um membro ou órgão interno. Esta condição rara se chama agenesia e pode afetar qualquer parte do corpo, inclusive a boca.
Na Odontologia, é um pouco mais comum em relação a outras áreas do corpo – atinge cerca de 5 a 7% da população — e se caracteriza pelo não desenvolvimento ou nascimento de um dente ou de parte dele.
Os fatores para uma agenesia podem ser desde genéticos a consequência de intercorrências durante a gestação, como infecções, traumas ou exposição a substâncias tóxicas, entre outros.
Agenesia dentária
Embora seja uma má formação que se origina desde o nascimento, a agenesia dentária é mais comum nos dentes permanentes, em especial nos pré molares e incisivos. Ela pode afetar somente um ou diversos dentes de forma simultânea.
Quando a agenesia atinge até cinco dentes, é chamada de hipodontia; em seis ou mais dentes, é denominada de oligodontia. Na ausência total dos dentes permanentes, o quadro se chama anodontia.
Como consequência da agenesia dentária, problemas como maloclusão, dificuldades para mastigar, desalinhamento ou mesmo o descontentamento com a estética bucal podem interferir na saúde como um todo, prejudicando inclusive a qualidade de vida.
Como é feito o diagnóstico?
Apesar de parecer óbvia, a confirmação do diagnóstico da agenesia é realizada somente em consultório, durante a consulta com o dentista. Isto ressalta ainda mais a importância da visita periódica ao profissional.
Durante a visita, o dentista pode solicitar exames de imagem, como a radiografia panorâmica, para comprovar se o dente está somente incluso (ou dentro do osso, muito comum com os dentes do siso) – e que pode não caracterizar uma agenesia – ou a sua real ausência.
Formas de tratamento da agenesia dentária
Existem algumas opções de tratamento para a agenesia dentária, a depender da quantidade de dentes afetados, sua disposição na arcada e o espaço deixado por eles.
Entre as opções, temos:
Para espaços pequenos ou restaurações de parte dos dentes, o uso de resinas ou porcelanas aumenta o tamanho da coroa dos dentes vizinhos;
Espaços maiores podem ser preenchidos com implante dentário ou próteses.
Outra opção, caso o espaço tenha uma proporção diferente, são os aparelhos ortodônticos para ajustar o alinhamento e, posteriormente, realizar um tratamento com implantes dentários, caso o tratamento ortodôntico não seja suficiente de maneira individual.
Problemas em não tratar?
O não tratamento pode afetar a saúde como um todo, conforme mencionado no início do texto. Isso acontece por interferir na mastigação, gerando o desalinhamento dos dentes, entre outros sintomas que acabam impactando a saúde como um todo.
Outro problema que a agenesia pode causar é a erupção do dente em posição errada, o encurtamento das raízes dentais e, inclusive, a hipoplasia de esmalte, que causa sensibilidade extrema.
Como consequências mais graves, é possível notar atrasos na fala e no desenvolvimento, além de problemas mastigatórios que podem interferir na saúde gástrica. Em relação à parte estética, o quadro influencia em questões de sociabilidade e interação, podendo abalar a autoestima e o bem-estar de quem sofre com o problema.
“Com diversas formas de tratamento disponíveis, não existem motivos para negligenciar a agenesia dentária. Uma avaliação e a definição do melhor procedimento para tratar podem mudar a vida de uma pessoa”, afirma Sergio Correia, dentista que trata de casos semelhantes em seu consultório, localizado no Batel, em Curitiba.
Tem problemas com agenesia dentária? Agende uma consulta na Clínica Sergio Correia e veja as melhores opções para seu tratamento.