Métodos visam acelerar a cicatrização e a recuperação óssea dos pacientes, podendo ser usados em diversos tipos de cirurgias; Conheça mais sobre o plasma rico em plaquetas e a fibrina rica em plaquetas na Odontologia
O uso do plasma rico em plaquetas (PRP) não é recente, mas vem ganhando ainda mais força devido aos efeitos positivos nas mais variadas patologias, o que inclui os procedimentos odontológicos. O PRP é usado principalmente para acelerar os processos de regeneração óssea, tornando a recuperação e a cicatrização mais eficientes e rápidas em diversos procedimentos.
A metodologia já foi aplicada em atletas de alto rendimento, como Neymar e o tenista Rafael Nadal, para o tratamento de lesões no pé e joelho, respectivamente. Ambos apostaram no tratamento com plasma rico em plaquetas para evitar as mesas cirúrgicas e acelerarem o processo de recuperação.
Como funciona o PRP
O processo é simples e seguro: trata-se da retirada de uma quantidade de sangue do paciente e da realização de uma centrifugação cuidadosa, isto é, a separação das partes que compõem o sangue.
O plasma obtido contém uma grande concentração de plaquetas – normalmente cinco vezes mais que o encontrado no sangue normal. Esse PRP é reinjetado no paciente, normalmente no local da lesão ou onde se busca a cicatrização.
Na odontologia, o sangue costuma ser retirado durante o pré-operatório para fazer a separação do plasma. Feita a centrifugação, o PRP é aplicado no tecido do paciente, podendo ser também usado em enxertos e em reparações ósseas.
“Apesar de conhecida há algum tempo, é uma metodologia moderna, pois utiliza processos tecnológicos para a obtenção do plasma rico em plaquetas. E vem se mostrando cada dia mais eficiente na recuperação”, explica Sergio Correia, dentista que usa a técnica do plasma rico em plaquetas na Odontologia.
Ressalta-se que o procedimento é autólogo: todo o material utilizado é do próprio paciente – retirada do sangue e aplicação – e não tóxico, eliminando as possibilidades de transmissão de doenças ou de reações.
Benefícios e aplicações
O PRP pode ser aplicado em inúmeras situações na Odontologia, como na necessidade de uma maturação óssea, na estabilização de enxertos ósseos, na implantodontia, na osseointegração e como facilitador da cicatrização e, ainda, em cirurgias periodontais e maxilofaciais.
Entre os benefícios do PRP, estão a interrupção de sangramentos e de hemorragias; uma melhor adesão do enxerto e a aceleração de cicatrização e recuperação, proporcionando um maior bem-estar ao paciente com mais rapidez.
Plasma rico em Fibrina – Fibrina rica em plaquetas (PRF)
Técnica semelhante ao PRP, a fibrina rica em plaquetas – do inglês platelet-rich fibrin (PRF) – faz parte de outro grupo de concentrados que auxilia na regeneração. O procedimento pode ser usado tanto individualmente quanto associado ao PRP.
A fibrina rica em plaqueta na Odontologia auxilia na microvascularização, com alto potencial para acelerar os processos de recuperação em tecidos moles e ósseos.
Entre os benefícios do PRF, estão:
- Acelerar e contribuir com o processo de osseointegração, crescimento e neoformação óssea;
- Aumento do fornecimento sanguíneo na região;
- Melhora no pós-operatório e na rapidez da cicatrização.
O sangue é centrifugado a uma certa velocidade para realizar a separação da fibrina. “Utilizamos a proteína no procedimento, como, por exemplo, em um levantamento de seio maxilar, enxertos ósseos, implantes dentários e outras cirurgias”, explica o dentista, que trabalha em seu consultório com a centrífuga Fibrin Fuge, da Montserrat, uma das melhores do mercado.
A vantagem do PRF em relação ao PRP está na obtenção da proteína, pois basta coletar o sangue do paciente, centrifugá-lo e já se obtém a fibrina. Ela vem sendo aplicada, inclusive, em procedimentos de harmonização facial, devido à eficácia e aos bons resultados.
Lembre-se: qualquer procedimento odontológico e estético deve ser realizado com profissionais capacitados e com experiência. Quer saber mais sobre o assunto? Agende uma avaliação na Clínica Sergio Correia, em Curitiba.