Listamos 8 das principais razões para justificar por que os dentes quebram; a maior parte pode ser evitada com cuidados
Muitas pessoas já se perguntaram: por que os dentes quebram? Por óbvio, não estamos falando de choques, pancadas ou batidas na região do rosto, que podem ocasionar um tipo de lesão mais grave, fazendo com que eles quebrem ou caiam. O assunto, neste artigo, remete a situação em que os dentes se tornam frágeis a ponto de quebrarem em situações menos traumáticas do que acidentes.
Uma pesquisa da Unicamp mostrou que um terço dos adultos do Brasil teve perdas dentárias em um período de um ano. O número vai na contramão do que alegam entrevistados em pesquisas: sete em cada dez brasileiros alegam visitar um dentista uma vez ao ano, mas a queda dos dentes se deve justamente pela demora em buscar atendimento.
A estrutura da mandíbula e dos dentes têm alguns objetivos específicos, assim como cada tipo de dente atua de uma forma distinta. A quebra de um dente é sinal de grande fragilização da estrutura dental, que, na maior parte dos casos, pode ser prevenida a partir das consultas de rotina realizadas com um profissional.
Principais causas que explicam por que os dentes quebram
– Cáries: Se elas não forem tratadas em uma situação inicial, podem evoluir e causar problemas mais graves, como uma fratura dentária. Alguns dos sintomas que o paciente deve ficar atento: sensibilidade e dor nos dentes ao morder; mudanças de coloração ou o surgimento de orifícios visíveis.
– Restaurações: Ao fazer uma restauração, é preciso ter em mente que esse procedimento vai exigir cuidados e visitas periódicas ao dentista, independentemente do material escolhido. A necessidade de frequentar o consultório se deve aos riscos de infiltrações, fissuras e quebras.
– Tratamento de canal: Trata-se de uma inflamação que afeta a estrutura dos dentes, fazendo com que ele perca a sua sustentação e haja um aumento no risco de danos, quebras e quedas.
– Bruxismo: Muitas pessoas, durante o sono, rangem os dentes. É comum que elas acordem com dores na mandíbula ou até de cabeça devido à intensidade da força aplicada. Com o passar do tempo, os dentes vão se desgastando e ficando mais fracos.
– Mordida cruzada: Quando os dentes estão desalinhados e acabam se chocando com muita frequência. A situação pode gerar fissuras e quebras.
– Desgaste: Nas consultas, o dentista costuma usar o flúor, um material químico, para fortalecer os dentes. Embora não seja normal perder dentes, o tempo causa um desgaste natural, que exige acompanhamento periódico.
– Excessos na alimentação: consumir demasiadamente refrigerantes ou alimentos cítricos contribui para afetar o esmalte dos dentes, fazendo com que fiquem mais sensíveis e fracos.
– Atritos com objetos externos: Roer a unha, palitar os dentes, abrir objetos com a boca são alguns dos hábitos que devem ser evitados em prol de um cuidado mais amplo com os dentes.
Quebra de Facetas de Porcelana
A perda de facetas de porcelana/lentes de contato não é uma situação corriqueira em quem realizou o procedimento. Mas ela pode acontecer em casos de trombada ou ainda quando o tratamento é feito por uma pessoa desqualificada.
“Procurar por profissionais capacitados e com qualificação é essencial para um bom trabalho, pois o tamanho, a tonalidade e a harmonia do sorriso influenciam no procedimento. Nós atuamos em parceria com o protético, que está inteirado em todo o processo e alinhado com o resultado que o paciente almeja”, comenta o dentista, que tem mais de 20 anos de experiência em facetas de porcelana.
É importante salientar que nem sempre o que o paciente quer é a melhor opção para ele, mas, sim, repetir um padrão visto na televisão ou em suas redes sociais.
Contraindicações
Como as facetas e as lentes são muito finas, pode ocorrer o descolamento com atos repetidos e frequentes, como roer as unhas, bruxismo ou apertamento dental, por exemplo. Também é necessária avaliação do profissional para determinar se os dentes e a estrutura dental comportam o procedimento.
“A avaliação é feita pelo profissional, e os cuidados após a colocação são como os de um dente comum. A escovação deve ser realizada normalmente, assim como o uso de enxaguante e do fio dental”, explica Correia.
Uma das medidas preventivas para a quebra e queda do dente é o uso de protetores bucais, comumente utilizados por atletas ou pessoas que sofrem de bruxismo ao dormir. Embora existam protetores que possam ser adquiridos em farmácias ou online, o ideal é que o paciente faça o seu de forma personalizada.
“É possível evitar a quebra, principalmente em pessoas que praticam atividades físicas de contato. No consultório, conseguimos fazer um molde personalizado de acordo com a arcada do paciente”, diz o dentista, que atende em consultório próprio no Batel, em Curitiba.